domingo, 30 de maio de 2010

Psicologia pelas cores

Acessando um site de busca de empregos recentemente – embora não esteja precisando no momento, mas nunca se sabe – deparei-me com um teste psicológico que faz uma análise do sujeito atraves de cores. O site lhe apresenta uma série de cores, e você as escolhe, ordenadamente, de acordo com sua preferência. As cores são exibidas novamente e você refaz suas escolhas, não necesariamente repetindo a primeira série. Após alguns instantes, o site lhe dá o resultado.
E não é que o danado acertou em algumas questões? Não em todas, mas algumas ele martelou em cheio! Segue abaixo, na íntegra, o que o site diz sobre mim:
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Alexandre Weinschütz
Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
Quer causar impressão favorável e ser reconhecido. Precisa sentir-se querido e admirado. É sensível, magoa-se facilmente se não o notam, ou se não lhe dão o tratamento adequado.
Está sofrendo dos efeitos das coisas que estão sendo rejeitadas como desagradáveis, e continua resistindo vigorosamente a elas. Quer apenas que o deixem em paz.

Suas preferências reais:
Espera obter uma posição melhor e maior prestígio, para que possa adquirir para si coisas a que sempre se viu forçado a dispensar.
Está insatisfeito. A necessidade de fugir ao envolvimento constante com suas cincurnstÂncias presentes torna imperioso que encontre alguma solução.

Sua situação real:
Está angustiado com os obstáculos que enfrenta, e sem ânimo para qualquer forma de atividade ou para exigências adicionais que lhe sejam feitas. Precisa de calma e tranqüilidade, e de evitar qualquer coisa que possa angustiá-lo ainda mais.
Fica angustiado quando suas necessidades ou desejos são incompreendidos, e sente que não tem a quem recorrer, ou em quem confiar. É egocêntrico; portanto, ofende-se com facilidade.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Tensão resultante do esforço para ocultar preocupação e ansiedade sob um manto de autoconfiança e despreocupação .

Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Sente-se solitário e inseguro, já que tem uma necessidade insatisfeita de se aliar a outros cujos padrões sejam táo elevados quanto os seus, e quer sobressair acima do comum. Esta sensação de isolamento exagera a necessidade, transformando-a num impulso irresistível, ainda mais perturbador para sua auto-suficiência devido ao controle que normalmente se impõe. Como quer demonstrar a qualidade singular do seu próprio caráter, tenta esconder a falta que sente da presença de outras pessoas e finge uma atitude de despreocupada autoconfiança para ocultar seu medo de desajustes, tratando com desprezo os que criticam seu comportamento. Todavia, debaixo dessa aparência de indiferença, realmente anseia pela aprovação e estima dos outros. Em suma: Desapontamento aparentando indiferença.


Interpretação fisiológica: Tensões resultantes de incapacidade de manter relações de maneira estável em condição desejada.

Interpretação psicológica: Deseja alguém com quem possa compartilhar plenamente de uma atmosfera de clara serenidade, mas a compulsão para demonstrar sua individualidade leva-o a adotar uma atitude crítica e exigente. Isto provoca desentendimentos que levam a períodos alternados de aproximação e afastamento, de modo que nao se permite o desenvolvimento do estado ideal que ele deseja. A despeito do impulso para satisfazer seus desejos naturais, impõe considerável contenção aos seus instintos, na crença de que isto demonstra sua superioridade e o eleva acima do comum. É perspicaz, crítico e exigente, tendo gosto e distinção. Estas qualidades, combinadas com sua tendência para formar seus próprios pontos de vista, permitem-no julgar as coisas por si mesmo e expressar suas opiniões com autoridade. Aprecia o original, o engenhoso e o sutil, esforçando-se por ligar-se com outros de gosto idêntico que possam ajudá-lo em seu pleno desenvolvimento intelectual. Deseja a admiração e a estima dos outros. Em suma: refinamento intelectual ou estético.

Seu problema real:
Precisa ser apreciado e respeitado como individuo excepcional para estimular seu amor-pr
óprio e a sensação de valor pessoal. Resiste à mediocridade e impõe elevados padrões a si mesmo.

A necessidade de estima - de uma oportunidade para desempenhar algum papel importante e adquirir renome - tornou-se imperiosa. Reage insistindo em ser o centro de atenção e se recusa a desempenhar papel impessoal ou secundário.

domingo, 16 de maio de 2010

Final de semana...


Final de semana feliz, saindo de uma conjuntivite que me deixou em casa a semana inteira. No sábado, passeio, compras e almoço fora com a patroa (comprei mais alguns exemplares pra minha coleção de DVDs). No domingo, um passeio com a família toda, um almoço numa festa de igreja.


Família me traz segurança, aquela sensação de que tudo vai ficar bem, não importa o que o futuro traga. Minha esposa é minha companheira, amiga, minha parceira. Aquela que está sempre ao meu lado, dando ou pedindo colinho. E meus pais são meus exemplos de luta e vitória, e de amor pela família.

sábado, 15 de maio de 2010

MONTE CRISTA, 1º DE MAIO DE 2010


Sábado, 1º de maio, feriadão de sol, céu azul e um agradável friozinho de outono. Quase um ano depois da última vez que subi o Monte Crista, esta parecia a oportunidade ideal para voltar lá. Como a idéia veio meio em cima da hora, na sexta à noite – depois que a patroa falou que teria que trabalhar no feriado – optei por fazer um simples bate-volta, sem o peso do equipamento completo para acampar. Também pensei que assim poderia ir mais longe, talvez até as proximidades da antena, aos 1525 m. Ledo engano.

Os maus presságios vieram logo no começo. A ponte estava em reforma, tinha apenas uma trilhazinha de duas tábuas e ainda estava com uma leve inclinação. Faltaram os fanáticos religiosos pra me sentir no final de “Caçadores da Arca Perdida”. Depois de vencer este obstáculo, na travessia do pasto, dou de cara com um bloqueio bovino que subitamente me encarou como se eu fosse um inimigo a ser batido. Não é de hoje que eu tenho problemas com vacas, já fui posto pra correr em uma ocasião no Jurapê, com direito a um salto acrobático em uma cerca.

Depois de desviar os terríveis animais, segui com minha caminhada pela trilha. E assim como na vez passada, em junho de 2009, não foi fácil arrastar morro acima esse pobre corpo, castigado por anos de pizzas e chocolate, além da ociosidade de quem trabalha 10 horas diárias em frente a um computador e repousa no sofá em frente à TV, assistindo a episódios antigos do Pica Pau (marche!)

Mesmo tratando-se de um bate-volta, diferente da investida anterior, quando fui para acampar, novamente foi evidenciada minha falta de preparo, minha fraqueza, tanto física quanto psicológica.

E quando menciono a questão psicológica, refiro-me a uma situação que passei em 2009. Num trecho próximo do cume da montanha, saindo do trecho de mata fechada para alcançar os campos de altitude, já exausto, fui acometido por um forte desânimo, frente ao meu baixo rendimento. Uma terrível vontade de chorar feito uma menininha durante meia hora, fazer a voltar e correr para casa. Claro que a palavra ‘correr’ nesse caso é mera força de expressão.

Lembrei então de um acessório indispensável nas minhas pedaladas, e que estava na mochila para me fazer companhia durante a solitária noite na montanha: meu mp3 player! Subi o restante da montanha ao som de uma seleção de músicas que variava entre Mano Lima a Pink Floyd e Iron Maiden. Até guitarra imaginária eu toquei no caminho. Foi notável o efeito positivo que a música teve sobre meu rendimento na caminhada. Claro que não subi o resto do caminho correndo, mas o ânimo injetado pela música mandou o espírito da menininha embora e me ajudou a atingir meu objetivo. Inclusive no prazo que eu havia previsto, seis horas da travessia do rio Três Barras até o ponto que eu conheço como pedra cabeluda, ou cabeça do Robert Smith. Infelizmente a pedra foi escalpelada há certo tempo já, mas o nome continua.

E agora, nesta nova empreitada, mais uma vez a menininha chorona parecia querer se apossar da minha vontade e minar minhas forças. E desta vez não tinha a música pra me ajudar. Pra piorar, não me alimentei direito e assim fiquei fraco física e psicologicamente. Chegando ao platô próximo do ‘mapa’ e da entrada da antiga caverna, percebi que havia levado tempo demais neste trecho e não teria como seguir com o que havia planejado. Fiquei por ali mesmo, apreciando a paisagem, o som do vento e do rio correndo pelo vale em meio à mata fechada, os pássaros que cortavam o vento como aviões a jato e o calor do sol, que a essa altura já estava passando do limite do calorzinho agradável e ganhando status de calor infernal.

Como eu já havia chegado lá em cima debilitado, a descida não foi muito diferente. O detalhe fica por conta do pessoal que fazia uma espécie de sessão esotérica, na junção da “Saboneteira” com o “Caminho do Rio”. Formava um círculo, que eu atravessei sem muito constrangimento, e falavam sobre as boas energias emanadas pelo ‘Vigia’. Talvez se eu tivesse passado por ele, suas energias teriam espantado o espírito da “menininha chorona”.

No estacionamento, o socorro – meu pai – já me esperava. E assim terminou mais uma aventura no Monte Crista, seguida de uma nova promessa de mudança de hábitos para que na próxima vez eu não sofra tanto. Agora vou lavar a taça de vinho, guardar o que sobrou do cachorro quente, terminar com os últimos bombons e dormir.